terça-feira, 4 de dezembro de 2007

São palavras.. apenas palavras mal deglutidas, mal saciadas, mal trabalhadas.
Todos os sentimentos passaram num flash, ou guardam o temor da distância.
Num segundo, o trem-bala deixa de ser um simples doce, e aí vem a tragédia.
Uso minhas palavras com um gosto bem agridoce. Indecifrável é o sentimento.. mas também não quero a codificação. Aliás, fujo da codificação perfeita também. Tudo muito enclaurusado.

Algo desliza no meu corpo.. Há algo que circula nas minhas veias e vai contra o ritmo mensurado do coração.
As letras saem sem sentido, todas controladas por algo que a natureza dessa vez deixou a desejar.
A mistura de gostos que sinto não é normal. Nada é preto, nada é branco. O cinza é na verdade a brincadeira, a demosntração do degradê de sentimentos.

Tudo esmicuído. Joio e trigo na mesma cesta.
É soyo, é romeu e julieta num doce indissolúvel.
É amor antigo que ainda grudado nas paredes das artérias, alimentando o coração implicitamente. É amor antigo que não pode crescer, pois há enfarto.
Deixe o novo amor circular livremente, ora pois.

Nessa mistura de sangues, minha boca sente o agridoce, e minha mente assiste à confusão.

3 comentários:

Pedro Nurmi disse...

Essa tal de mente não tem mesmo que ser agradada não. Ela só faz inventar coisas e depois se sentir agradada pelos frutos dessas mesmas coisas, como uma mãe que gosta quando seu bebê prefere seu colo ao dos outros. De certa forma isso é bom porque indica que a mente só precisa dela mesmo, o que é quebrado pela necessidade do sangue para nutri-la. Não há idéia que preste sem sangue quente e perfumado.


E o preto e o branco são intrínsecos!

Anônimo disse...

Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.

Anônimo disse...

que pancada!
o definível é tão pequeno e limitado, cheio de bordas. o não saber tem um gosto de liberdade.