Olhe-se no espelho e diga-me o que vê.
O espelho fala contigo, madrasta? Ou só fala o que você quer ver?
Teoria da conspiração andou rondando sua cabeça.. Seu espelho se concavizou.
Olho-me no espelho e não sei o que vejo.
Ele não fala comigo, se distorce.
As imagens são uma, duas. São de tamanhos diferentes na mesma hora. São a pura imagem.
Ou é uma teoria da conspiração, e talvez não haja nada insípido, só deturpado mesmo.
Minha visão é, pois, periférica, visto que não inteiriça.
Mas tenta se comportar como uma, englobando as junções de periferias.
Ela vê aglomerados; vê um rato comendo um gato.
Ela vê metade de pessoas. Ela não vê o belo, a não ser que eu ande para frente.
Mas caso eu o faça, perco a característica de outrora, e torno-me esférica.
Não é assim que quero.
Busco meu mundo irreal, de beiradas.
6 comentários:
A única coisa que certamente eu não vejo no espelho é eu mesmo. Obviamente.
oh Miroir, mon beau miror! Dit-moi q'j'suis la plus belle! J'vais finir pour t'croire quand t'dis q'j'suis iréèle!
=D
Eu gosto tambem das beiradas.
Simples quietas .
Assim vou a flip pelas beradas, tentar sentar onde Hobsbawn se sentou o ano retrasado .
Saudaçoes !
Abraços querida
de beiradas, irreal, mas seu. é o que importa [./?]
e quem se vê por inteiro? algo que aparente essa completude só pode soar, no mínimo, estranho.
Lindo, lindo...
Mary!
Sobre o meu post:
Pô, eu adoro fábulas, e contos infantis. Estou escrevendo uma fábula no momento. Só que ela está sendo feita em francês =)
Depois te mando (com a tradução, se você quiser XD)
P.S.: Sabia que o parnasianismo é considerado o movimento literário da "poesia pela poesia" porém, também, da "visão periférica"? O___O pois é!
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