terça-feira, 15 de maio de 2007

Homem, Cida

Cida, Cida
não queria morrer comida por gatos.
Corria, a Cida
atrás de homens, aos tatos.
Cida, obssesiva.
Beijava homens, beijava ratos.
Cida ficou agressiva
correndo atrás do homem exato.

"Será que tal homem existe?"
Perguntava a Cida.
"Como posso ser tão triste?"
E num meio de um gole ou outro de bebida,
Cida atraiu com alpiste.
Elaborou a isca, e o homem comeu.
Cida, Cida!
No desespero tamanho, ele morreu!
Cida, Cida, homem-Cida.

6 comentários:

©ë®ëj¦ñ|-|@ disse...

CUUUUUMAAAAAAAAA???? :S

Pedro Nurmi disse...

Que fragmentário!!

Acho que vou publicar meu poema mais doente de todos. (Não que o seu seja doente, mas para mim pareceu fragmentáio o bastante para poder beirar a doença [ou naufragar nela] XD)

moacircaetano, todo prosa! disse...

Caramba, Mariana, adorei teu blog!
POde ter certeza de que a partir de hoje ganhou um novo fã.
Seja sempre benvinda lá pelo meu cantinho tb.
Beijo!

Monique disse...

Cara cida .

Blocos de folhas p/ palavras engasgadas .

Quero um gato um rato e uma cida p/ conversar .
Abraço querida.

Fabio Jardim disse...

uma sátira bem elaborada.
especialmente engraçada, rs.

diovvani mendonça disse...

Muito bom! Lembrei daquela estória do homem que procurava a mulher perfeita. Depois de muito procurar chegou pro amido e disse: "Enfim, encontrei a mulher perfeita!". O amigo perguntou: "E aí, quando será o casamento?". Cabisbaixo respondeu: "Que nada! Vai ter casamento não - ela também, estava a procura do homem perfeito".

AbraçoDasMontanhas.

P.E.: Não sei como cheguei até aqui. Mas lhe digo que gostei.