quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A volta não dá voltas

Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar. Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar.
Ciranda, cirandinha, estamos todos a rodar. Vamos dar a volta, volta e volta pro lugar.
Ciranda, cirandinha. Vamos andar pro lugar, rodamos todos e saimos de lá.
Ciranda, cirandinha? Rodar pra que lugar? Saimos tudos e paramos de cirandar.
Ciranda, cadê a cirandinha? Rodo, rodo e cadê o meu lugar?
Aliás, cadê o referencial? Ciranda?
Cirandinha, sua meia volta, precisa de um volta para ser volta e meia.
Será que assim acho o lugar?

Façamos o seguinte, vamos todos atrás da Ciranda. Ela costuma dar voltas...
Em que lugar estará?
Cirandinha, cirandinha, parei de rodar; mais além, de cirandar.

4 comentários:

Pedro Nurmi disse...

Caraca, tá difícil dizer outra coisa a não ser genial.
As palavras conseguem cirandar com tanta naturalidade que até os olhos giram enquanto lêem o texto. Assim como os sons giram nos ouvidos giratórios. Estes giratórios não porque se movem, e sim porque se encantam em um estranho sonho soturno no qual música é imagem, imagem é sentimento, sentimento é pensamento e pensamento é música.

Monique disse...

Meu , mando muito bem.
Parece que essa sua fase de "não sei que lá de mim " ta te fazend voltar a velha forma de escrever , eu adoroooo isso !


Adorei .

Se me permite , vou postar no fotolg esse texto posso ???

Se deixar me avise que posto .

beijos Má , fico feliz que esteja escrevendo novamente e tão bem .

Ricardo Cardoso de Lima e Silva disse...

HAAHHAHAHAAHHA
genial, menina.
;)

Anônimo disse...

um jogo-de-palavras. saio do seu texto com a idéia de que dando voltas n se sai do lugar.