quarta-feira, 27 de junho de 2007

Cacofonia

Uma vez o sapo Caco me chamou pra um show.
Chegando lá vi que Caco cantaria, receberia convidados e tinha uma festa a aproveitar.
Caco cantava, limpava o ambiente e bebia coca-cola.
Ele, sóbrio, nem percebeu, mas todos exageravam na bebida.

Pobre do Caco!
Catava caco,
Cantava o Caco,
Bebia Coca-cola,
Colava os cacos,
Colocava copos no lugar.

Cantava o Caco,
Bebia Caco,
Colava Caco,
Catava Caco,
Colocava caco no lixo.

Catava lixo,
colava coca,
cantava cacos,
Colocava o Caco,
Bebia lugar.

Cadê o Caco,
com seus cacos?
Cantava o Caco,
mas bebia cola.

Caco caiu,
Cacarejou
Coca-cola lixo,
Sinfonia de cacos,
Caco brilhou, de euforia,
Brilha, brilha!
Cacofonia.

4 comentários:

Monique disse...

Esse caco cata os cacos como eu .
Sóbria !!! rs

Então , tenho lido muito Paulo Freire e acho que a teoria dele de libertação por via da insistência me fez ser repetitiva ou sei lá .
Anceio sempre por mudanças , vai ver é meu amior desejo e a coisa mais dificil de alcançar !!!!
Pedro escreve coisas legais e curte os mesmo sons que eu , teremos sintonia .
Enfim .... vou te passar o roteiro sim antes de ir semana que vem , anciosa ao extremo !

Beijos querida . Adorei o texto !

Pedro Nurmi disse...

O_O BAH!

Sua modernista! XD

Esse poema me sugere gotas de chuva caindo em uma telha!

©ë®ëj¦ñ|-|@ disse...

rsrsrsrs
maneiro!!! naum precisei pensar mt... hahahaha

bjao

ps.: eu e meus comentarios sempre muuuito construtivos... hehehe

Fabio Jardim disse...

eu sei o nome disso: cacomania!

fiquei aqui pensando se estaria eu no mesmo show onde Caco cantava. e bêbado, vi o Caco no chão. sei lá! conversa de bêbado, talvez.

beijos!!